domingo, 7 de setembro de 2008

Diário de bordo


Check in no Santa Genoveva é cada vez pior.
“Em caso de despressurização...”: Se eu andasse de avião quando criança, teria ainda mais traumas.
As instruções de vôo em inglês sempre me irritam. Comissário poderia se informar se há, realmente, alguém que não fale português no avião só para me poupar da repetição.
Tinha me esquecido que um suco e quatro pães de queijo custam 15 reais no aeroporto.
Executivos paulistas: “Dizem que a rodoviária deles é um shopping. E o aeroporto é essa ...”.
No mês de agosto, mesmo no céu é difícil separar nuvem de fumaça.
Nem todo comissário é Reynaldo Gianecchini. Nem toda comissária é Luana Piovani.
Pelo menos os passageiros das poltronas ao lado da gente podiam ter gratuitamente a simpatia paga dos comissários.
O melhor é viajar com notebook e DVD. Pelo menos os executivos da Brenco acham.
Nada como um comandante engraçadinho e metido a radialista para deixar o vôo ainda mais agradável.
Padre tem visual engraçado até dentro de avião.
As pessoas não desligam o MSN nem na sala de embarque. Só não o ligam no avião por causa do medo de derrubar a aeronave.
MP3 é mais comum em ônibus em Goiânia do que em avião Brasil afora.
Aeroporto é passarela. É onde a moda se encontra. Executivos e turistas se misturam. A combinação rende um esporte fino de dar gosto.
Paletó verde e tênis preto, por exemplo.
Jeans preto justo lavado e camisa manga longa vermelha. Peças de preços bons de Opção e Wöllner.
O lanche da Gol nunca vai mudar mesmo.
De cima, a Marginal Pinheiros é metade vermelha: luzes de freio.
Em Congonhas, todas as camisas masculinas parecem ser Dudalina.
Por causa das promoções – os vôos mais baratos sempre são à noite ou de madrugada – já tinha esquecido como o céu é lindo visto de cima.
Cabernet Sauvignon também dá sono. Um sono gostoso.
Chef da Gol, que tal um estágio na cozinha da Tam?
Rádio Tam toca bossa nova e entrevista com Fernanda Takai, além de mais de dez outros canais.
Um dia ainda vivo na ponte aérea.