domingo, 20 de abril de 2008
João Gilberto
Uma multidão com armas e gritos pode levar anos para fazer uma revolução. Um gênio, décadas para ser reconhecido. João Gilberto precisou apenas de sua voz, sua batida de violão e da canção ‘Chega de saudade’ para mudar o curso da música brasileira e fincar seu nome na história. Como bem observou o jornalista Mario Sérgio Conti em um artigo sobre o artista, “no cinqüentenário da bossa nova, é preciso voltar a João Gilberto”. E é isso que o Banco Itaú faz em sua homenagem aos 50 anos do movimento, promovendo o retorno de João Gilberto aos palcos brasileiros após quase uma década de ausência. O público será contemplado com uma série de quatro apresentações: dias 14 e 15 de agosto, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo; dia 24 de agosto, no Theatro Municipal carioca; e dia 05 de setembro, no Teatro Castro Alves, em Salvador.
sábado, 19 de abril de 2008
Saramago prepara novo romance para o final do ano
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Promessa de início de ano
domingo, 13 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Imediatamente transformados suspeitos
Imune às tragédias que a imprensa explora à exaustão, até ontem não havia me ligado para as possibilidades dos pais da Isabella serem inocentes e não terem jogado-a do prédio, como sugerem 24 horas por dia jornalistas e delegado. Até que almoço com a Lourdes e ela se encarrega de me atentar que podemos - ou não - estar diante de mais um caso Escola Base.
Por meio do blog novo do Fred e da Aline (Outra Linha), descubro o Querido Leitor, outro ótimo blog da Rosana Hermann. Em um tópico, ela disponibiliza a entrevista em MP3 que o Guilherme Fiuza deu à Rádio Band News.
Ocorreu algo semelhante com o jornalista Guilherme Fiuza (Meu nome não é Johnny) há 18 anos, quando, como conseqüência de um tropeço, seu filho foi acidentalmente atirado do 8º andar. Em poucos minutos, dois policiais já impediam a sua saída de casa e a mídia tentava promover o mesmo estardalhaço que estamos vendo agora.
A entrevista que ele deu à Band News é uma verdadeira aula de jornalismo que deve ser dada a estudantes e profissionais.
Ele relata a situação em seu blog: http://www.guilhermefiuza.com.br/?p=20#comments.
A entrevista pode ser ouvida neste link: http://www.bandnewsfm.com.br/conteudo.asp?ID=78136.
"Nós éramos um casal feliz que vivia bem com o seu filho".
"Há uma completa ignorância da opinião pública sobre a vida daquelas pessoas".
"Quem é que vai pagar esse dano moral quando as Olimpíadas entrarem em cena?"
"A maior certeza que eu tenho é que eu não sei o que aconteceu. E as pessoas têm de ter esta humildade".
"A busca pela verdade, pela informação, é sagrada, mas tem de acontecer de forma responsável".
terça-feira, 8 de abril de 2008
Viver tá me deixando louco
Goiânia, 7 de abril de 2008.
Adentrei o ônibus da HP que faz a linha 169 por volta das 12h25 do dia 6 de abril do corrente ano, domingo, no ponto na Avenida Assis Chateaubriand que fica ao lado da Rua 15, no Setor Oeste. O meu destino final era o primeiro ponto da Praça Cívica. Ao inserir o sitpass na máquina, constatei que o bilhete estava sem saldo. Informei ao motorista que tinha cinco reais e não poderia passar da parada informada. Ele disse que no caminho teria algum vendedor. Continuei ao lado dele, na parte da frente do ônibus. Às 12h31 ele começou a circundar a Praça Cívica. Eu havia avisado com antecedência onde precisava descer e reafirmei. No entanto, ele não parou o veículo, pois alegou não poder cobrar a passagem. Disse que só me liberaria onde tivesse um vendedor. Eu ressaltei que não poderia passar daquele ponto. O motorista me informou – desnecessariamente, já que, apesar de não concordar, conheço – que era norma da empresa e que me levaria até o ponto final para provar. Uns cinco pontos depois, na Avenida Goiás, abaixo da Avenida Anhangüera (quase em frente à Igreja Universal do Reino de Deus), aparece um vendedor, que cobra a passagem, e eu consigo descer, depois de muita discussão, tempo perdido, ameaça de ser mantido preso no ônibus até o ponto final e, conseqüentemente, muito desgaste. Liguei no 190 dentro do ônibus e fui orientado a procurar o 1º Distrito Policial. Como a ocorrência seria contra uma pessoa jurídica – no caso, a HP – o delegado não a registrou, mas recomendou que eu entrasse com uma ação por perda e danos morais. Afinal, fui mantido preso – com o dinheiro em mãos – até muito depois do ponto onde precisava descer. Perdi, com isso, vários minutos, além de ter passado pelo constrangimento de ser assistido por todos os usuários daquele ônibus e de ser ameaçado de “ter de ir até o ponto final para conhecer a norma da HP”.
Placa: KNG7917
Veículo: 2561
Chassi: 9BM3840731B260711