domingo, 16 de novembro de 2008

Bem-vindo a Goiânia


“Uma água sem gás, por favor”
“Tá trocado?”
“Sim, mas se não estivesse?”
“Eu não ia vender!”
“Não entendi”
“Tô falando. Não dia vender”
“Mas você não pode se recusar a vender por motivo nenhum, muito menos porque o dinheiro não está trocado”
“Se não estivesse trocado eu não ia vender. E ponto”
“Já pensou se você dá o azar de falar a mesma besteira para o superintendente do Procon, por exemplo?”
“Não tô nem aí”

Sábado, 15 de novembro de 2008, às 19 horas

O diálogo acima é tão irreal que pensei que Janeth, caixa do Ad’Oro no Flamboyant, estivesse brincando. Mas não estava. Antes de encontrar uma amiga que jantaria comigo, passei lá apenas para comprar uma garrafa de água. Estupefato, acabei comprando a água, o que eu não deveria ter feito, porém, gosto tanto do restaurante que ainda tive a coragem de voltar lá mais tarde para jantar com a amiga que eu esperava.
É nestas horas que eu tenho a certeza de que estou em Goiânia, a capital mundial da péssima qualidade de atendimento. O pior é que o problema não é apenas na capital. Estabelecimentos de todos os setores de cidades turísticas goianas pecam pelo despreparo dos atendentes e, por vezes, até dos proprietários – o que não é o caso do Ad’Oro - que se colocam na linha de frente.
Que visão o comércio e todo o setor de serviços de Goiânia tem de um cliente? Alguém que está pedindo um favor? É o que parece. Lá fora, a imagem que se tem dos goianos é a de que são pessoas educadas, gentis, hospitaleiras. A média geral pode até ser, mas garçons e caixas – salvas algumas exceções; a minoria, infelizmente - deixam muito a desejar.
Qual é a origem do problema? Não sei. Sei que, em alguns casos, é o salário baixo e a péssima qualidade de vida no trabalho – o que também não sei se é o caso de Janeth. Mas é o cliente que, além de não ter nada a ver com isso ainda é o responsável pelo pagamento do salário do funcionário, tem de pagar o pato?
Eu não sou um consumidor muito exigente, contudo, não consigo ficar calado quando me sinto agredido e julgo que o serviço não está condizente com o pagamento. O que não admito é que falte o básico: respeito e educação. É por esta e outras que 10%, ao menos em Goiânia, deveria ser taxa a ser cobrada para pouquíssimos estabelecimentos, bem poucos.

sábado, 15 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sagitário com ascendente em Câncer


Inferno Astral é o período de 30 dias que antecede a data de seu aniversário. Nessa época, a cada ano, você fica mais sensível e precisa se dar a si mesmo mais atenção. Durante essa fase, recomenda-se fazer um balanço de sua vida e quando se deparar com problemas, esforce-se por resolvê-los.

Início: 23 de outubro

Final: 22 de novembro




O que é inferno astral?

O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela realmente existe e é mesmo inevitável?Existem algumas explicações para entender estes trinta dias temidos antes da inauguração de uma nova idade. O aniversário nada mais é do que o marco de um novo ciclo solar na vida de uma pessoa, ou seja, o Sol passa pelo mesmo ponto do Zodíaco que estava quando ela nasceu, sinalizando uma nova etapa para a sua consciência. Os dias que antecedem esta renovação são exatamente os últimos do ciclo anterior que a consciência vinha atravessando.

Apesar de não ser uma força misteriosa desenfreada como muitos imaginam, existem explicações simbólicas consistentes para a crise do último mês de uma idade, mas isto não significa que acontecerão apenas coisas negativas na vida de alguém ou que seja impossível lidar bem com este período de transição. Todos têm livre-arbítrio e podem, ainda mais compreendendo o ciclo no qual estão inseridos, dedicarem este momento à reflexão e avaliação da etapa terminada, preparando-se sem tantos atropelos para a próxima.