
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
Diário de bordo

“Em caso de despressurização...”: Se eu andasse de avião quando criança, teria ainda mais traumas.
As instruções de vôo em inglês sempre me irritam. Comissário poderia se informar se há, realmente, alguém que não fale português no avião só para me poupar da repetição.
Tinha me esquecido que um suco e quatro pães de queijo custam 15 reais no aeroporto.
Executivos paulistas: “Dizem que a rodoviária deles é um shopping. E o aeroporto é essa ...”.
No mês de agosto, mesmo no céu é difícil separar nuvem de fumaça.
Nem todo comissário é Reynaldo Gianecchini. Nem toda comissária é Luana Piovani.
Pelo menos os passageiros das poltronas ao lado da gente podiam ter gratuitamente a simpatia paga dos comissários.
O melhor é viajar com notebook e DVD. Pelo menos os executivos da Brenco acham.
Nada como um comandante engraçadinho e metido a radialista para deixar o vôo ainda mais agradável.
Padre tem visual engraçado até dentro de avião.
As pessoas não desligam o MSN nem na sala de embarque. Só não o ligam no avião por causa do medo de derrubar a aeronave.
MP3 é mais comum em ônibus em Goiânia do que em avião Brasil afora.
Aeroporto é passarela. É onde a moda se encontra. Executivos e turistas se misturam. A combinação rende um esporte fino de dar gosto.
Paletó verde e tênis preto, por exemplo.
Jeans preto justo lavado e camisa manga longa vermelha. Peças de preços bons de Opção e Wöllner.
O lanche da Gol nunca vai mudar mesmo.
De cima, a Marginal Pinheiros é metade vermelha: luzes de freio.
Em Congonhas, todas as camisas masculinas parecem ser Dudalina.
Por causa das promoções – os vôos mais baratos sempre são à noite ou de madrugada – já tinha esquecido como o céu é lindo visto de cima.
Cabernet Sauvignon também dá sono. Um sono gostoso.
Chef da Gol, que tal um estágio na cozinha da Tam?
Rádio Tam toca bossa nova e entrevista com Fernanda Takai, além de mais de dez outros canais.
Um dia ainda vivo na ponte aérea.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Cidade de políticos tacanhos

quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Jorge da Capadócia

Depois de cinco assaltos, um furto e uma tentativa de seqüestro, “naturalmente” desenvolvi indícios de síndrome do pânico. É terrível. Raramente estou em casa. Quando estou, raramente tem mais alguém. Quando estou em crise, levo duas horas para tomar banho. Nos primeiros cem minutos, abro e fecho a porta do banheiro várias vezes. É só eu trancá-la que ouço barulho do cadeado da sala sendo aberto. Pé por pé confiro que não passa de imaginação, projeção do medo. Ligo o chuveiro e escuto passos na casa. Novamente, cauteloso checo e, surpresa, é coisa da minha cabeça. Toca o telefone. Sacanagem: do outro lado da linha ninguém se pronuncia. Perdi a noção do limite entre o que imagino e o que de fato ouço quando estas ocasiões vêm à tona. Na rua o temor é ainda mais superdimensionado. É um terror. Tenho medo até da minha sombra. Não precisa me cutucar para que eu assuste. Basta me fazer cócegas. Quando me toquei que se trata de pânico, me tornei devoto de São Jorge e recorro à intercessão dele sempre que me vejo diante de uma situação real ou imaginária de assalto ou qualquer outro risco. Desde então, fiz dessa música do Jorge Ben Jor a minha oração a São Jorge Guerreiro. Na verdade, Jorge fez da oração a letra da música:
Jorge sentou na praça
Na cavalaria
Eu estou feliz
Porque eu também
Sou da sua Companhia
Eu estou vestido
Com as roupas
E as armas de Jorge
Para que meu inimigos
Tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos
Tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos
Tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo pensamento
Eles possam ter
Para me fazerem mal
Armas de fogo
Meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
Sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem
Sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido
Com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é de Capadócia
Salve Jorge, salve Jorge
Salve Jorge, salve Jorge
terça-feira, 26 de agosto de 2008
É Freud

Faculdade serve para muitas coisas. A disciplina de Psicologia Social também. Annelyse, didaticamente, explicou que a psicanálise prega que criticamos nos outros o que não aceitamos em nós. Ok. Agora, depois da teoria, contextualizo. Sábado, no Bolshoi, fiquei observando um grupo de três mulheres. São maduras – depois descobri que o termo só pode ser aplicado à idade, porque uma delas não tem maturidade -, bonitas, elegantes. Reparei como estavam vestidas distintamente, mas elegantes, cada um em seu estilo. Quando saí, passaram por mim. Comento, infelizmente alto, com a Iris: “Aquela baixinha me lembra o estilo da Eula. Gosta de botas, vestido. A maior é parecida com você. Calça pantalona, blusa mostrando a barriga, mas sem ser vulgar”. Não tive tempo de comentar sobre a terceira, que achei a mais fina, de saia xadrez, escarpin, uma diva. A maior, que julguei parecida com a Iris, logo voltou com a garrafa na mão: “Quem é gorda aqui, meu filho? Seu gordinho "!@#$%¨&*()_+...”. Me atacou gratuitamente e equivocada. Não expliquei que estava, ao contrário do que pensaram, elogiando, porque até convencer que focinho de porco não é tomada já teria ganhado garrafada na cabeça. Eu vivo às turras com a balança. Sou vítima do efeito sanfona, ora emagreço, ora engordo, porém, não desconto em ninguém. Ela, que tem um corpo normal, nem gorda nem magra, deve ser complexada. Ou, ainda, naquele dia, a mãe, o namorado, o ficante, o feirante, o taxista, a amiga que queria derrubar, alguém disse que ela estava gorda. Ficou com aquilo na cabeça e tudo o que ouvia rimava com “gorda, gorda, gorda”. Então, para se vingar, aproveitou a primeira oportunidade para afirmar que quem era gorda ali não era ela. Tão bonita, mas tão precipitada...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Digno de compaixão

compaixão com.pai.xão sf (lat compassione) Dor que nos causa o mal alheio; comiseração, dó, pena, piedade.
O sorriso se justifica pelo som, pelo sol, pelas perspectivas da jornada que reinicia, pelo próprio sorriso. Não tem como não começar bem a semana quando, na manhã da segunda-feira, a caminho do trabalho, se ouve aleatoriamente no playlist do MP3 Amy Winehouse, Djavan, Luiz Melodia, Mônica Salmaso e Norah Jones. Os espectadores involuntários podem não entender, mas a música ambienta a paixão. Pena que, nesse caso, trata-se ainda apenas de auto-paixão. Digno de compaixão.
domingo, 24 de agosto de 2008
Escolhi ser feliz

quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Eu gosto dos que têm fome

Senhas 1992
Adriana Calcanhotto
in: Senhas 03:35
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Eu não resisto a um bom texto bom

segunda-feira, 18 de agosto de 2008
E os goianos, o que são?

Adriana Calcanhotto: Acho que não conseguiria, precisaria morar aí...
João Camargo Neto: E você, leitor?
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
E eu que achava que não existe pecado

segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pizza austríaca

domingo, 10 de agosto de 2008
Nenhuma medalha até agora

sábado, 9 de agosto de 2008
Sem vocação para vendas

No primeiro dia útil em Itapuranga, aos 11 anos, fui até uma sorveteria bem cedo e peguei um carrinho de picolé para vender na rua. Fiquei plantado no centro da cidade bem na esquina de um banco, que ficava de frente para outro. Movimento grande: aposentados, catireiros, agiotas. Minha expectativa era vender muito para que, quando fosse entregar o carrinho, ganhasse um picolé de recompensa, além das moedas. Vendi apenas um. Quem comprou? Dona Alzira Maria de Moura, minha professora do pré à quarta-série, que deu aula também para meu pai e meus tios. Ela tinha ido à cidade sacar o salário e, caridosamente, foi minha primeira cliente. E última. Percebi-me sem vocação para vendas. Na verdade, eu queria vender porque meu primo Léo vendia picolé empurrando carrinho na rua também. E vendia tanto que, além do percentual em cima das vendas, ganhava um picolé ao final do dia. E era essa cortesia que eu almejava. Consegui me explicar o meu fracasso. O insucesso da empreitada teve um motivo relevante. Na quinta série eu estudava à tarde. Então, só podia trabalhar de manhã. De manhã, faz frio. No frio, ninguém compra picolé. Voltei para casa já pensando em outra tentativa. Em outro segmento, claro.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Perdão por ter mentido, pai
“Conte sua história Pois sua memória Pode um dia se apagar”
Pato Fu, em Mamã Papá
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Uso meu casaco de ursinho panda onde, quando e como quiser

segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Maré de saudade

Composição: Adriana Calcanhoto
A uma hora dessas
Por onde estará seu pensamento
Terá os pés na terra
Ou vento no cabelo?
A uma hora dessas
Por onde andará seu pensamento
Dará voltas na Terra
Ou no estacionamento?
Onde longe Londres Lisboa
Ou na minha cama?
A uma hora dessas
Por onde vagará seu pensamento
Terá os pés na areia
Em pleno apartamento?
A uma hora dessas
Por onde passará seu pensamento
Por dentro da minha saia
Ou pelo firmamento?
Onde longe Leme Luanda
Ou na minha cama?
domingo, 3 de agosto de 2008
Ilusão é coisa para travesseiro

terça-feira, 29 de julho de 2008
Amizade é pra poucos

domingo, 27 de julho de 2008
A saudade é uma rosa
Quando não estou pensando em escrever no blog, tenho várias idéias de textos para ele. Quando faço login, todas somem. Aline Leonardo não sabe, mas ela me inspira muito. Os textos na Caneca da Nina, com os quais me identifico bastante, e as belas fotografias do álbum no Orkut... Acabo de ver uma imagem dela em Londres. Fui arremessado à Europa e, ao mesmo tempo, ao medo que tenho de sair daqui.
Andrea Régis está em Zurique. Polliana, uma de minhas melhores amigas, também morou na Europa. E voltou. Acaba de regressar a Goiânia. Ana Lúcia, minha prima, e Léo, irmão dela, estão na Espanha. Tiago, meu primo, na Itália. Sheila, filha da tia Maria, em Portugal. Se eu listar, preencherei várias laudas com nomes de amigos próximos e parentes que partiram do Brasil para estudar ou trabalhar fora. E voltaram, de alguma forma, superiores. Não por terem residido na Europa, mas por terem passado por várias experiências que aqui não teriam enfrentado.
Agora é a vez de Cristina e Reale. São bastante corajosos. Não são aventureiros. Voltarão ainda melhores. Melhores pessoal, acadêmica e profissionalmente. Estudar no país natal já é um privilégio do qual a maioria de nós, do universo dos blogs, pudemos desfrutar. Estudar na Europa, na África, na América do Norte ou na Oceania é missão para pessoas de coragem, iluminadas. O medo é natural. A luz está na coragem de enfrentá-lo. Não temer o novo - esperado e inesperado - é magnífico e reservado a poucos.
Gostaria de também ter o desapego de, a qualquer momento, me mudar para onde o vento soprasse, mesmo que fosse para ali, Brasília, por exemplo. Não, não. Rio de Janeiro! Invejo – sentido positivo, hein – Andrea, Polliana, Léo, Aninha, Sheila, Aline, Cristina e Reale.
São dignos da minha admiração. E, de certa forma, o mundo é mesmo cíclico. Polli já está aqui há cerca de um mês. Daqui a pouco a Andrea – para quem está na Europa, considero São Paulo “aqui”. Léo e Aninha sempre vêm. O tempo vai passar rapidinho e, não tenho dúvida, logo estarei abraçando novamente – tal como ontem, um dia tão agradável – Cristina e Reale. E, em vez de repetir “vão com Deus”, a frase será outra. "Sejam bem-vindos".
Mesmo assim, de lá, ouvirão muitos “welcomes”. Ao mundo novo do Velho Mundo. Ao frio dinamarquês. Ao verão europeu. Aos finais de semana nos parques, nos museus, nas praias, nas pontes, nos lagos, nas montanhas e outros pontos turísticos mais desejados.
Saudade não é apenas uma palavra com significado somente em português. É um sentimento doloroso se não for bem trabalhado. O peito pode apertar. E vai. Os olhos podem lacrimejar. E vão. O sono pode esvair. E já está, né, Cris e Reale?! Mas tolice seria não agarrar a oportunidade e enfrentar o novo por medo de passar por situações das quais ainda não temos domínio. Ele logo virá.
Por fim, luck – porque toda sorte é boa. Em breve – que sejam dois ou cinco anos –, vocês receberão muitas boas-vindas. Dessa vez, em português. E não será o de Portugal.
sábado, 26 de julho de 2008
A gente trabalha o ano inteiro

Composição: Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes
Tristeza não tem fim
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Quando um certo alguém

quarta-feira, 23 de julho de 2008
Diga ao povo que mudo

sábado, 19 de julho de 2008
Não deixe Madonna morrer
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Leitura segmentada

quinta-feira, 17 de julho de 2008
Febre
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Ensaio sobre o desrespeito

Vamos aos fatos. Semana passada uma grande amiga me recomendou um free-lancer. Não era nada grandioso, mas também não era um biquinho. Era o lançamento da nova sede de uma respeitada empresa de consultoria em recursos humanos. Liguei para a responsável – leia-se: a dona! -, falamos do trabalho e tal e fiquei de encaminhar em seguida orçamentos de espaços pagos onde ela gostaria de veicular também. Apurei que cada palestra dela custa 3 mil reais.
Ela só esqueceu – esqueceu, né?! – de perguntar quanto valeria o meu trabalho. Como não sou bobo nem nada, antes de orçar, enviei para o endereço eletrônico dela o valor do meu serviço. Era terça-feira. O evento ocorreria – deve ter ocorrido – na terça seguinte. Pouco tempo. Demanda mediana. Contato é contato. Mailing é mailing. Profissionalismo é profissionalismo. Respeito é respeito. E jacaré é um bicho.
Quarta-feira. Nem sinal de fumaça.
Quinta-feira, 17 horas, liguei para ela. Afinal, não perderia um trabalho desses por falta de insistência, né?!
“Oi, João. Até o final do dia eu vou te ligar para a gente negociar”.
“Ok”.
No dia seguinte, me liga a secretária da dita cuja para confirmar o recebimento do convite para a inauguração. Eu disse ter recebido. Até a mim não chegou. Bem como a contratante (?!) não deu a menor satisfação, não respondeu o e-mail, não mandou torpedo, não ligou, não mandou recado.
Não cobrei caro. Não cobrei barato. Estipulei o valor certo. Cobrei um preço que – como manda a lei do mercado – daria uma margem para baixar uns 200 reais no orçamento. Lembrei da Andrea na hora. Recentemente, ela se queixou comigo que jornalista goiano de redação não responde e-mail de assessor de imprensa. É fato. Eu, na condição de repórter, passei a dar feedback aos quilos de material recebidos a partir desta queixa.
Ah, e Andrea reclamou disso porque eu havia reclamado que me aconteceu o mesmo em outro episódio. Envio orçamento para contratante, ligo, deixo recado e fico na chapada. Quem dera fosse na dos Guimarães ou na dos Veadeiros. Mas é na chapada em caixa baixa mesmo.
Pô, galera, uma faculdade de jornalismo dura no mínimo quatro anos. É o mesmo tempo que estou no mercado profissional. E não me importa o tempo. Cada trabalho tem seu preço. O que importa são os resultados. Empresário goiano – tem colega jornalista que faz igual – acha que nós somos o quê? Nos oferecem merreca, abaixo das tabelas sindicais – que, convenhamos, já são subumanas -, pressionam horrores, geralmente demoram para pagar e por aí vai.
Queiram me desculpar, mas jamais me desvalorizei e não vai ser agora que vou fazer isso. Seria um auto-desrespeito e um desrespeito com a categoria. Por que essas coisas continuam acontecendo? Porque há quem pegue trabalhos por preços bem inferiores do que valem. Que permutam seu suor por produtinhos de grife.
Eu quero ter a minha grana para comprar a minha roupa onde eu quiser. Seja na Feira Hippie, na Osklen, na Daslu, na Daspu ou na Dosgay. É demais querer receber em dinheiro? É demais querer receber pelo meu trabalho? É demais querer resposta ao passar um orçamento? É demais clicar, sem custos, em “responder o e-mail”? É demais? É?
Olha, para trabalhar em troca de comida eu não precisaria ter saído da casa do meu pai, me sacrificar para cursar quatro anos de curso superior – pago minha faculdade, financiada, até o segundo semestre de 2013 -, fazer cursos, investir em línguas estrangeiras, assistir os lançamentos no cinema, ler tantos livros obrigatórios – o faria somente pelo prazer, então -, andar na moda (hahahahaha)...
Goiânia, em muitos segmentos, ainda me deprime.
domingo, 13 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
Para começar bem a semana madrugue no domingo
Tomara que começar a semana às 5h45 (para quem a terminou à 1h29 do mesmo dia) seja, no mínimo, promissor e garantia de que levantarei cedo todos os dias. Tomara que a parte chata (esperar minha tia quase duas horas) não se repita. Porque ninguém gosta de esperar.
sábado, 5 de julho de 2008
Sobe e desce

sexta-feira, 4 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Vai lá

- Nada de dizer: 'Nossa, Elza, você não parece ter a idade que tem!'
- Esqueça que ela foi casada com o Garrincha.
- Esqueça que ela é casada. Segredo: com um DJ.
- Nada de perguntar sobre o filho que morreu. Ela tem oito vivos. Mesmo assim, atenha-se a falar sobre a carreira dela.
- Ao menos na presença dela, Caetano é seu deus.
- ...
terça-feira, 1 de julho de 2008
Novo, porém desconfortável
sábado, 21 de junho de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
domingo, 4 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Duas ou três boas recomendações

domingo, 20 de abril de 2008
João Gilberto
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Uma multidão com armas e gritos pode levar anos para fazer uma revolução. Um gênio, décadas para ser reconhecido. João Gilberto precisou apenas de sua voz, sua batida de violão e da canção ‘Chega de saudade’ para mudar o curso da música brasileira e fincar seu nome na história. Como bem observou o jornalista Mario Sérgio Conti em um artigo sobre o artista, “no cinqüentenário da bossa nova, é preciso voltar a João Gilberto”. E é isso que o Banco Itaú faz em sua homenagem aos 50 anos do movimento, promovendo o retorno de João Gilberto aos palcos brasileiros após quase uma década de ausência. O público será contemplado com uma série de quatro apresentações: dias 14 e 15 de agosto, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo; dia 24 de agosto, no Theatro Municipal carioca; e dia 05 de setembro, no Teatro Castro Alves, em Salvador.
sábado, 19 de abril de 2008
Saramago prepara novo romance para o final do ano

terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Promessa de início de ano
domingo, 13 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Imediatamente transformados suspeitos

Imune às tragédias que a imprensa explora à exaustão, até ontem não havia me ligado para as possibilidades dos pais da Isabella serem inocentes e não terem jogado-a do prédio, como sugerem 24 horas por dia jornalistas e delegado. Até que almoço com a Lourdes e ela se encarrega de me atentar que podemos - ou não - estar diante de mais um caso Escola Base.
Por meio do blog novo do Fred e da Aline (Outra Linha), descubro o Querido Leitor, outro ótimo blog da Rosana Hermann. Em um tópico, ela disponibiliza a entrevista em MP3 que o Guilherme Fiuza deu à Rádio Band News.
Ocorreu algo semelhante com o jornalista Guilherme Fiuza (Meu nome não é Johnny) há 18 anos, quando, como conseqüência de um tropeço, seu filho foi acidentalmente atirado do 8º andar. Em poucos minutos, dois policiais já impediam a sua saída de casa e a mídia tentava promover o mesmo estardalhaço que estamos vendo agora.
A entrevista que ele deu à Band News é uma verdadeira aula de jornalismo que deve ser dada a estudantes e profissionais.
Ele relata a situação em seu blog: http://www.guilhermefiuza.com.br/?p=20#comments.
A entrevista pode ser ouvida neste link: http://www.bandnewsfm.com.br/conteudo.asp?ID=78136.
"Nós éramos um casal feliz que vivia bem com o seu filho".
"Há uma completa ignorância da opinião pública sobre a vida daquelas pessoas".
"Quem é que vai pagar esse dano moral quando as Olimpíadas entrarem em cena?"
"A maior certeza que eu tenho é que eu não sei o que aconteceu. E as pessoas têm de ter esta humildade".
"A busca pela verdade, pela informação, é sagrada, mas tem de acontecer de forma responsável".
terça-feira, 8 de abril de 2008
Viver tá me deixando louco

Goiânia, 7 de abril de 2008.
Adentrei o ônibus da HP que faz a linha 169 por volta das 12h25 do dia 6 de abril do corrente ano, domingo, no ponto na Avenida Assis Chateaubriand que fica ao lado da Rua 15, no Setor Oeste. O meu destino final era o primeiro ponto da Praça Cívica. Ao inserir o sitpass na máquina, constatei que o bilhete estava sem saldo. Informei ao motorista que tinha cinco reais e não poderia passar da parada informada. Ele disse que no caminho teria algum vendedor. Continuei ao lado dele, na parte da frente do ônibus. Às 12h31 ele começou a circundar a Praça Cívica. Eu havia avisado com antecedência onde precisava descer e reafirmei. No entanto, ele não parou o veículo, pois alegou não poder cobrar a passagem. Disse que só me liberaria onde tivesse um vendedor. Eu ressaltei que não poderia passar daquele ponto. O motorista me informou – desnecessariamente, já que, apesar de não concordar, conheço – que era norma da empresa e que me levaria até o ponto final para provar. Uns cinco pontos depois, na Avenida Goiás, abaixo da Avenida Anhangüera (quase em frente à Igreja Universal do Reino de Deus), aparece um vendedor, que cobra a passagem, e eu consigo descer, depois de muita discussão, tempo perdido, ameaça de ser mantido preso no ônibus até o ponto final e, conseqüentemente, muito desgaste. Liguei no 190 dentro do ônibus e fui orientado a procurar o 1º Distrito Policial. Como a ocorrência seria contra uma pessoa jurídica – no caso, a HP – o delegado não a registrou, mas recomendou que eu entrasse com uma ação por perda e danos morais. Afinal, fui mantido preso – com o dinheiro em mãos – até muito depois do ponto onde precisava descer. Perdi, com isso, vários minutos, além de ter passado pelo constrangimento de ser assistido por todos os usuários daquele ônibus e de ser ameaçado de “ter de ir até o ponto final para conhecer a norma da HP”.
Placa: KNG7917
Veículo: 2561
Chassi: 9BM3840731B260711